O encontro realizado no dia 19 de novembro, 9ª oficina – Variação Linguistica foi bastante descontraído e produtivo.
Começamos com a apresentação do objetivo e do roteiro, momento que se repete em todos os encontros e enfatiza a importância do planejamento.
O acolhimento com a atividade “Gírias na Academia Brasileira de Letras” e a mobilização dos conhecimentos prévios dos cursistas com o uso de frases específicas abordando variação lingüística, levou-nos a inúmeras discussões e já deu pistas que a oficina seria bastante significativa.
A formação de grupos, a construção de um pequeno texto e a análise de falas de supostos personagens diante de uma situação onde se caracterizou o preconceito linguístico deu margem a reflexões importantes que permearam todo o trabalho.
O espaço destinado ao estudo do Texto de Referência (variações linguísticas – níveis e tipos; variações dialetal, regional, de caráter social e profissional, etária, de registro e grau de formalismo e modalidades de uso e sintonia) ampliou ainda mais os conhecimentos dos presentes e foi bastante enriquecedor. Após o estudo por grupos, no momento da socialização os professores sentiram-se bastante à vontade para explanar suas conclusões, sugeriram atividades do TP ou AAA e, também, sugeriram livros (Preconceito Linguistico e Dramática da Língua Portuguesa de Marcos Bagno, dentre outros) e o filme “Tapete Vermelho”, Europa Filmes, 2006, que abordam o conteúdo em questão.
(Para aguçar nossa vontade de assistir ao filme sugerido, vejamos abaixo um comentário sobre o mesmo retirado em 22/11/09 do site: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ pde/arquivos/17-2.pdf?PHPSESSID=2009071412071141: ”Tapete Vermelho” é um excelente filme para se trabalhar com a diversidade cultural e linguística, pois ele resgata essa cultura popular, valorizando tanto o cinema quanto a música sertaneja e o folclore de uma forma muito poética e apaixonante.)
Após esses momentos, enfatizamos o tópico VI da matriz de referência da Prova Brasil – Variação Linguistica, descritor 13 – Identificar as marcas linguisticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Sistematizamos os assuntos abordados com o uso de frases de diversos autores como Stella Bortoni, Marcos Bagno dentre outros e do quadro extraído do Livro “Os Níveis de Fala” de Dino Pretti que aborda as variedades linguisticas geográficas e socioculturais.
Encerramos o encontro mobilizando os docentes para a próxima oficina e entregando a avaliação que, posteriormente foi recolhida e estará registrada no espaço comentários desse blog.
Vale dizer que, a cada novo encontro percebemos o envolvimento e satisfação dos cursistas, apesar de registrarem que, como os encontros tem sido realizados semanalmente, surgiu a dificuldade de realizar estudos individuais de forma mais sistemática, tendo em vista que muitos só possuem o horário destinado à oficina para atividades complementares e, outros, por morarem em outro município, devido ao deslocamento, não podem utilizar o turno vespertino para tal ação.